7 de agosto de 2007
Doenças transmitidas pela água
Poemas de Cordel
Soltei o meu pensamento
Na nossa realidade
Para buscar a verdade
Daqui e do firmamento
E encontrei estarrecido
Alguém que havia vivido
Por fora do nosso tempo.
Era um jovem rapaz
Que tinha uma vida sã
Mas numa certa manhã
Acidentou-se num cais
Ficando sem a memória
No auge da sua glória
E não refletia mais.
Essa jovem criatura
Feliz e estudiosa
Lia poesia e prosa
E histórias de bravura
Em um estado de coma
Ficou em uma redoma
Parado em sua cultura.
Sem ter notícia de nada
Aquele jovem, Tadeu,
Por trinta anos viveu
Com sua mente isolada
De lá dos anos setenta
Aonde a vida era tão lenta
Até 2000 foi parada.
De repente ele tornou
Para surpresa geral
Foi algo muito legal
E todo mundo vibrou
Mas não entendia nada
Com a mente perturbada
Quando um jornal olhou.
A manchete era chacina
Que ele achou chocante
E uma notícia adiante
Da morte de uma menina
Deixava bem mais chocado
Pois não era acostumado
Com tanta carnificina.
Tadeu tava curioso
Pela tecnologia
Pois inda não conhecia
Algo prá si estrondoso
Pois a tevê colorida
Era nova em sua vida
Olhava bem cauteloso.
Mas na tv foi pior
A surpresa que pegou
Pois quando alguém ligou
Ficou que fazia dó
Ao ver o noticiário
Lembrava-se do calvário
Pois sofria até Popó.
E viu buraco de bala,
Arsenal de arma pesada
Gente morta na calçada
Quase ele fica sem fala
Cena de troca de tiro
Tudo num pequeno giro
Que vida desmantelada!
Procurava ser discreto
Mesmo estando chocado
Dizendo-se admirado
Imaginava seu neto
Ao ver nova reportagem
Que mostrava a passagem
Do lixo que tinha um feto.
Atônito com tudo aquilo
Ele aguçava os sentidos
E mais tarde teve ouvidos
Prá um jogo de futebol
Foi a surpresa maior
Sorte é que não tava só
Quando viu aquele rol.
Era um rol de palavras
Que o narrador dizia
Como se o bem que havia
Tivesse ido às favas
Tudo era violento
Mesmo não tendo intento
De deixar pessoas bravas.
Tiro, canhão, artilheiro
Atacar e agredir
Ofender, matar, fugir,
Ele ouviu o jogo inteiro
Parecia uma guerra
Mas bom cabrito não berra
Ele inda tava cabreiro.
Aos poucos em sua mente
Lembrava do far west
Revistas, filmes - que teste!
Bang bang entre valentes
Mas como era ficção
Não cortava o coração
Era muito diferente.
Agora, bem ao seu lado
Violência e ameaça
Não podia ir à praça
Para não ser assaltado
Ou encontrar traficantes
Que em questão de instantes
Deixam tudo arrasado.
Que tristeza se abatia
Dentro do seu coração
Será que viveu em vão
Um tempo sem serventia?
Pedia a Deus prá ter fé
Pois sabia como é
Muito duro o dia-a-dia.
Dentro do seu coração
Palpitava um alvoroço
Era o fundo do poço
Uma banalização
Da vida do ser humano
Queria que fosse engano
Ou só uma ficção.
Mas tudo ia mais longe
Pois quando alguém não matava
O doente não escapava
Não tinha mais atenção
E gente morrendo a míngua
Inda dizem que é a língua
De alguém da televisão.
Pois foi lá mesmo então
Que uma notícia triste
De um fato que persiste
Causou grande comoção
Uma pessoa morrer
Pelo fato de não ter
Uma simples injeção.
É preciso ter cuidado
Com o nosso idioma
Pois sinto forte sintoma
Que é muito arriscado
Usar palavras pesadas
Violentas, carregadas,
Para tudo que é lado.
Disso tudo o pior
É que a ruindade domina
No trabalho, na esquina,
Filho, pai e até avó,
Um triste palavreado
Imoral, mal educado,
É uma feiúra só.
Não fica só por aí
Pois hoje em qualquer escola
Nem o diretor controla
Até eu mesmo já vi
Meninos, jovens, meninas,
Gritando coisas ferinas,
Que não dá para sorrir.
É uma mistura feia
De traficante de droga
Com um som que não empolga
A quem preza a vida alheia
Destruindo uma nação
Que anda na contra-mão
Onde já falta cadeia.
Nosso amigo estatelado
Começou a reagir
Dizendo que ia sair
Falando prá todo lado
Contra essa situação
Mesmo parecendo em vão
E até ficando marcado.
Como tudo é difícil
Na nossa sociedade
Mesmo falando a verdade
Acharam que era indício
De alguma outra doença
Pois é assim que se pensa
Neste país de suplício.
Arranjaram logo um jeito
De diagnosticar
Que ele ia precisar
De voltar para um leito
Consideraram anormal
Sua saúde mental
E tiraram seus direitos.
Aquele homem já são
Que via a realidade
Só por falar a verdade
Provocava aversão
Foi prá novo sacrifício
Internaram-lhe no hospício
No mais grave pavilhão.
Sumiu pelo corredor
Numa camisa de força
E não tem ninguém que torça
Por aquele sofredor
Foi mais uma conseqüência
Do mundo de violência
Que no Brasil se instalou.
FIM
ADIVINHAS...
1 O que é que é ? É bonitinho, risca o vidro e chora ?
2 O que é que é ? Que quanto mais se tira, maior fica?
3 O que é que é ? Que tem rabo de porco, mas não é porco. Pé de porco mas não é porco. Costela de porco, mas não é porco?
4 O que é que é ? Que quanto mais cresce, menos se vê?
5 O que é que é ? Que pula no ar, estoura e vira do avesso?
6 O que é que é ? Que tem cabeça, mas não é gente. Tem dente, mas não é pente?
7 O que é que é ? Que não tem cabelo na cabeça, mas que quando envelhece, fica careca?
8 O que é que é ? Que quando estamos deitados, ele está em pé. E, quando estamos em pé, ele está deitado?
9 O que é que é ? Que fala e ouve, mas não é gente?
10 O que é que é ? Que é, que sempre cai, mas nunca se machuca?
11 O que é que é ? Que fica cheio de boca para baixo e vazio de boca para cima?
12 O que é que é ? Que parte e reparte e fica sempre do mesmo tamanho?
13 O que é que é ? Que tem escama mas não é peixe, tem coroa mas não é rei?
14 O que é que é ? Quando dizemos o seu nome, ele deixa de existir?
15 O que é que é ? Que enche uma casa, mas não enche uma mão?
16 O que é que é ? Que mais se fala no porteiro eletrônico?
17 O que é que é ? Que mesmo sendo seu é mais usado pelos outros?
18 O que é que é ? Que é pequeno como rato mas cuida da casa como um leão?
19 O que é que é ? Que é, um mundo verde onde a terra é vermelha e os habitantes são pretos?
20 O que é que é ? Que quando anda vai deixando uma trilha para trás?
As respostas Vão ser colocadas depois tente descobrir! Boa Sorte!
quando responder todas envie nos um e-mail para: baprofessora.sheila@gmail.com
Folclore - Piadas
Um guarda de trânsito pára um condutor por excesso de velocidade:
- Posso ver a sua carteira de habilitação?
- Não tenho. Foi suspensa na última vez em que fui processado!
- Muito bem! Então posso ver o registro de propriedade do veículo?
- O carro não é meu... Eu roubei!
- O carro é roubado?
- Sim, é roubado! Mas espere! Acho que vi o registro de propriedade no porta-luvas quando fui guardar o meu 38...
- O quê? Tem uma arma no porta-luvas?
- Sim... Eu guardei lá depois de matar a dona do carro e jogar o corpo dela no porta-malas!
- Não acredito! Tem um corpo no porta-malas?
- Sim senhor...
Ao ouvir isto, o agente chama imediatamente o seu superior, que começa o interrogatório:
- Senhor, posso ver a sua carteira de habilitação?
- Claro, aqui está ela!
Apreensivo, o policial examina o documento e vê que tudo está em ordem!
- A quem pertence este veículo? - prossegue ele.
- É meu, seu guarda. Aqui está o registro de propriedade - diz ele entregando o outro documento ao policial, que checa e constata que realmente o veículo pertence ao condutor.
- O senhor faria o favor de abrir lentamente o seu porta-luvas?
- Sim senhor - diz o sujeito, tranqüilamente, mostrando que o porta-luvas estava vazio.
- Agora quero ver o porta-malas - diz o oficial, confuso.
O condutor sai do carro e abre o porta-malas, mostrando que lá não havia corpo algum. Perplexo, o policial exclama:
- Não compreendo... O meu agente me disse que você não tinha carteira de habilitação, o seu carro era roubado, tinha uma arma no porta-luvas e um corpo no porta-malas...
- Ah, claro. E aposto que o mentiroso também lhe disse que eu andava em excesso de velocidade, não é?
ASSUNTO FOLCLORE - ARTES
A Bruxa A Bruxa dos medos infantis só aparece nas ameaças noturnas quando a criança teima em não dormir. É um mito comum em todo Brasil, e ora se confunde com a Cuca, ou outras figuras da noite, usadas desde os tempos antigos para controlar crianças inquietas.
O Zumbi Interessante mito do nosso Folclore, que algumas vezes se confunde com o Saci, ou mesmo com o Heroi que liderou a rebelião dos Palmares Alagoanos. É um mito que explica inclusive de onde surgiu algumas expressões importantes do nosso vocabulário.
A Cuca Embora a maioria a identifique como uma velha enrugada, de cabelos brancos e assanhados, muito magra, sempre ávida por crianças que não querem dormir cedo e fazem barulho, há muito mais por trás desse curioso mito de nossa cadeia folclórica.
A Lenda do Curupira ou Caipora Personagem protetor das florestas e dos animais e tem os pés ao contrário. Dizem ser originária do Sudeste, mas, na verdade por ser um mito comum em todo o mundo, é comum também em todo Brasil, com pequenas variações entre regiões.
O Boi-Tatá Animal extraordinário que vive nos rios e tem os olhos de fogo. Este mito, apesar de muito comum entre os índios, ocorre em todo país e na América do Sul e Central.
A Matinta-Perêra Misteriosa criatura, ora pássaro ora gente, que vive nas matas. Embora, muito comum nos estados da Região Norte, é conhecido no País inteiro, já que é uma variação da Lenda do Saci Pererê e do Caipora.
O Lobisomem Criatura, metade homem e metade lobo. De acordo com a lenda se alimentava de crianças. Lenda Européia, mas hoje comum em todo mundo.
A Mula-sem-Cabeça Uma estranha aparição que corre pelas ruas dos pequenos povoados assustando todo mundo. Dependendo da região, ela pode ou não ter cabeça.
A Mulher da Meia Noite Aparição na forma de uma mulher jovem e bonita, que encanta a todos e desaparece na porta dos cemitérios. Eis um mito que ocorre nas américas e na Europa, com relatos desde a Idade Média. O personagem, pode variar de um País para outro.Região Centro Oeste
Romãozinho - (Atenção: Conteúdo Forte para crianças) Eis a lenda de um menino que era a maldade em pessoa. Era tão ruim que cometeu falso testemunho contra a própria mãe, então foi amaldiçoado...Região Nordeste
A Cabeça Satânica Dizem que este ser seria a própria encarnação do mal. Aparece em lugares malditos e seu nome jamais deve ser pronunciado.
A Besta Fera Terrível criatura que assusta as cidades do interior do País. Conforme a crença é o próprio demônio.
A Cidade Encantada de Jericoacoara Lenda de uma misteriosa cidade subterrânea, no litoral do Ceará, com torres de ouro e uma princesa encantada.
O Papa FigoPersonagem muito popular, que sofre de uma terrível doença, cuja cura é o fígado de crianças. Por isso dá presentes às crianças para atraí-las. Lembra mito Europeu do Velho do Saco. Essa versão do Papa Figo, foi primeiro relatada no Nordeste, na cidade de Recife, Pernambuco.
O Barba Ruiva Mito que nasceu no Piauí, às margens da Lagoa Paranaguá. É a história de um estranho homem de Barba Ruiva ou Branca, que corre atrás das mulheres...
A Cabra-Cabriola Terrível criatura que pega meninos malcriados e desobedientes. Ela entra nas casas ao farejar que lá dentro, tem menino que não obedece aos pais ou mija na cama.Região Norte
A Mãe-Dágua - A Iara Lenda da sereia que com seu canto mágico, atrai as pessoas para o fundo dos rios.
A Lenda Cobra Grande - Boiúna ou Cobra Norato Incrível história de uma índia que deu à luz a dois filhos que eram Cobras...
A Lenda da Vitória Régia Mito indígena que conta como surgiu a planta, que só existe no Amazonas, chamada Vitória Régia.Região Sudeste
A Lenda do Saci-Pererê História ilustrada com a lenda desse personagem símbolo do nosso folclore. Junto com o Caipora, é sem dúvida o mais famoso personagem do folclore brasileiro.
A Missa dos Mortos Lenda de uma misteriosa missa que de tempos em tempos é realizada para aliviar as almas penadas. Região Sul
O Negrinho do Pastoreio O mais popular Mito do Sul do País. É a história de um pequeno escravo, que se tornou mártir.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Obs: Atendendo ao pedido de Higor Tierry-5ª B matutino